quinta-feira, 21 de maio de 2009

CASOS DE SUCESSO

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Programa Jovens Embaixadores: Aline garante que a experiência mudou sua vida
O sonho de conhecer outras culturas, aprender novas línguas e ter no currículo uma experiência de intercâmbio é compartilhado por muitos jovens. Mas a verdade é que poucos conseguem concretizá-lo. Isso porque um programa de estudos ou uma viagem para fora do Brasil custam caro. Para ajudar os estudantes que não podem arcar com os custos de uma experiência como essa, a Embaixada dos Estados Unidos seleciona, desde 2003, interessados em participar de um programa de sucesso: os Jovens Embaixadores. Dedicado a estudantes de colégios públicos de todo o país que desenvolvem projetos de voluntariado, têm perfil de liderança e bom rendimento escolar, o programa dá oportunidade de aperfeiçoamento da língua inglesa e contribui para a formação dos alunos brasileiros. Nos EUA, eles assistem a palestras (o tema deste ano será empreendedorismo), conhecem projetos de voluntariado, participam de atividades em comunidades norte-americanas e vivenciam a cultura do país. Tudo bancado pela embaixada. A seleção é feita em três etapas e os vencedores só serão conhecidos em outubro. O programa, que sempre teve duas semanas de duração, foi estendido para três semanas. Isso porque o Departamento de Estado do país passou a investir no projeto, por conta do sucesso da experiência. O programa Jovens Embaixadores surgiu em Brasília, a partir da ideia de funcionários da embaixada. Com recursos locais, eles bancavam as viagens dos estudantes, desde 2003. O projeto tornou-se um modelo e já copiado em delegações americanas de 13 países. Para Márcia Mizuno, assessora cultural da embaixada, o apoio do governo norte-americano traduz a importância que o programa ganhou ao longo do tempo. "O projeto deu certo por causa dos alunos. Os brasileiros são muito bons. Só precisam de um empurrãozinho", brinca. Ela conta que o nível dos concorrentes aumenta a cada ano. "Isso mostra que eles acreditam no programa e estão apostando nele. Está cada vez mais difícil escolher os candidatos", admite. Experiência única Os jovens selecionados viajaram em 9 de janeiro de 2010. Durante uma semana, eles conhecerão a capital do país, Washington D.C., e depois passarão duas semanas em outros estados, ainda não definidos. Para Márcia, a experiência contribui imensamente para o futuro dos jovens. Especialmente porque eles percebem que podem ir muito longe, basta ter oportunidade. "Eles ganham autoconfiança para correr atrás das coisas e percebem que podem competir com outros", analisa.

Aline Rocha de Sousa, 16 anos, concorda. Para ela, que participou da última edição do projeto, foram esses os principais ganham. "Eu melhorei minha autoconfiança, ampliei meus horizontes, aumentei meus conhecimentos", reconhece. Aline admite que ficou sabendo do programa em 2007. À época, já não havia mais possibilidade de se inscrever no programa. Mas a moradora do Novo Gama conta que não se achou capaz de concorrer às vagas inicialmente. "Não achava que tinha perfil de liderança ou que me destacava na minha comunidade", explica. A despeito disso, ela já era voluntária em três projetos diferentes, um deles o projeto do CIL Gama "Monitoria: Aulas de Reforço". Quando se inscreveu no programa, não esperava ser aprovada. "Fiquei muito feliz", conclui. Aline diz a experiência foi importante para quebrar preconceitos, respeitar outras culturas e aprender a conviver com as pessoas. A jovem faz inglês no Centro Interescolar de Línguas do Gama e estudava no Centro de Ensino Médio 1 de lá, lembra que nunca havia sentido tanto frio na vida. Ela ficou no estado de Ohio e chegou a encarar um frio de -28 graus Celsius. "Eu não estava preparada para isso", brinca. Aline está estudando para o vestibular. Ela quer cursar relações internacionais. É de dar inveja, ela participou até da cerimônia de posse do Presidente Obama.

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